São muito raros os casos de pessoas que vivem mais de 100 anos. Aqui no Brasil, tivemos o exemplo recente da escritora Lygia Fagundes Telles. Até a ocasião de sua morte, as biografias da autora diziam que seu nascimento se deu em 1923 e, portanto, teria 96 anos em 2019, quando morreu.
No entanto, ao falecer, divulgou-se que, na verdade, a dama da literatura brasileira tinha 101 anos. Ela foi, portanto, uma dessas poucas pessoas que viveram mais de 100 anos.
Se você sempre quis saber o segredo para se viver tanto, acompanhe o artigo.
Para viver mais de 100 anos, é preciso se planejar
De acordo com um estudo que a revista científica PLOS One publicou, no entanto, afirma que a raridade das pessoas que superam os 100 anos de idade pode, muito em breve, mudar. A pesquisa afirma que pode ser que haja um limite para a vida humana. Neste caso, nós ainda estamos longe de alcançar essa idade máxima.
Atualmente, a pessoa mais longeva que já passou pela Terra foi Jeanne Calment, que viveu um total de 122 anos e 164 dias. Assim, o estudo indicou que são diversos os fatores que levam à longevidade, seja de um indivíduo ou de um grupo populacional.
Neste artigo, portanto, apresentaremos os dados que esta pesquisa levantou e quais são os pontos que mencionam a possibilidade de planejamento para ter uma existência lonjeva. Então, continue acompanhando!
Estudo sobre o planejamento para viver mais de 100 anos
O estudo da revista PLOS One concluiu que, na amostra dos 19 países industrializados que os pesquisadores avaliaram, verificou-se que há um padrão dominante de compressão da mortalidade. Por outro lado, houve, também, episódios de adiamento desta.
Segundo a publicação, compressão significa a aproximação de um limite máximo de existência. Já o adiamento quer dizer que não há a possibilidade de estarmos perto desse limite.
Por fim, o artigo indica que haveria profundas implicações do adiamento da longevidade para as economias nacionais, vidas individuais e para as sociedades.
Como se planejar para superar os 100 anos?
Diante disso, as pessoas que desejam alcançar uma vida longeva como a de Jeanne Calment devem se planejar. Esse planejamento, no entanto, diz mais respeito à consciência do que poderia acontecer com os sistemas já existentes no planeta caso toda a população decidisse viver tanto.
O estudo indica que deve-se questionar o que aconteceria com os sistemas previdenciários, o que os países subdesenvolvidos fariam para cuidar de tantos velhinhos e como seria possível lidar com o etarismo no mercado de trabalho, além de outras questões.
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